Foto: Divulgação
Os índios foram os primeiros
habitantes do território brasileiro. Nada mais justo que, na semana em que se
comemora o seu dia, dar-se um enfoque especial sobre hábitos e costumes
daqueles que foram os pioneiros habitantes do Brasil. E como é mais fácil amar
e respeitar aquilo que realmente conhecemos, esse estudo proporcionou uma
quebra de preconceito, e uma maior valorização da sua cultura.
A Semana dos Povos Indígenas 2017,
de 16 a 22 de abril, foi comemorada na
Escola Estadual de Ensino Médio Santo Pazini de Braga, em todas as turmas. As
professoras da área das Ciências Humanas, Raquel Lisboa e Roselei Golfetto e
Silvana da Silva Miranda, trabalharam o tema em profundidade, nas séries finais
do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Para encerrar as atividades referentes ao
tema, a escola contou com a presença de um descendente indígena, o agrônomo
Zico Fogit Ribeiro, funcionário da SESI – Secretaria Especial de Saúde
Indígena, de Tenente Portela. Com grande conhecimento sobre a vida em
comunidades indígenas, por fazer parte de uma delas, a convite das professoras,
o palestrante veio agregar conhecimento, depois de tantas atividades realizadas,
como mostraram os painéis com os trabalhos das turmas, expostos para
apreciação. Zico elogiou a qualidade dos trabalhos realizados e apresentados
pelos alunos, complementando com vídeo e imagens, detalhes sobre os costumes
indígenas das diversas tribos, não só do Brasil, mas de fora dele.
Os povos indígenas deram
contribuições significativas para a sociedade mundial, tanto na alimentação,
quanto nos costumes. Para a língua portuguesa legaram cerca de 20 mil palavras,
como nomes de lugares, pessoas, plantas e animais. Também, muitas de suas lendas foram
incorporadas ao folclore brasileiro, tornando-se conhecidas em todo o país.
Professores e alunos, ao trabalharem o tema de forma didática e
contextualizada, oportunizaram descobertas, troca de experiências e
conhecimentos sobre os povos indígenas, e puderam fazer também um paralelo entre a cultura indígena e a do
chamado “homem branco”.
Profª Hilda Maria Andolhe – handolhe@hotmail.com
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