A
Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com a Secretaria de
Estado da Saúde, está orientando escolas, Coordenadorias Regionais de Educação
(CREs) e comunidade escolar sobre a prevenção à Influenza H1N1 (Gripe A). O
trabalho é desenvolvido pela Assessoria de Saúde Escolar da Coordenação de
Gestão Escolar do Departamento Pedagógico da Seduc. A assessora Maribel
Guterres enfatiza que a ação visa difundir medidas simples e eficazes para a
prevenção, como a higienização pessoal e de objetos, como os brinquedos
utilizados em turmas da Educação Infantil.
Alunos,
professores e funcionários com síndrome gripal devem ser encaminhados para
atendimento médico. Os sintomas mais comuns que podem ser apresentados são
febre acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros
diagnósticos, podendo ou não estar acompanhada de outros sinais e sintomas como
cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), artralgia (dor nas
articulações) ou dispneia (falta de ar). A assessora destaca que não há casos
da gripe A confirmados ou suspeitos na rede estadual.
As
secretarias recomendam que pessoas doentes com síndrome gripal permaneçam em
casa, se possível, durante sete dias após o início dos sintomas, respeitando-se
as normas administrativas vigentes. Crianças menores de 12 anos deverão ficar
14 dias em casa. Casos suspeitos devem ser notificados à Secretaria Municipal
de Saúde do município onde a escola esteja localizada. Quando do retorno à
escola recomenda-se avaliação médica.
As
medidas de prevenção:
•
Higienizar as mãos com água e sabonete/sabão antes das refeições, antes de
tocar os olhos, boca e nariz após tossir, espirrar ou usar o banheiro;
•
Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
•
Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir
ou espirrar, para evitar disseminação de gotículas das secreções; na
impossibilidade de serem usados lenços, recomenda-se proteger a face junto à
dobra do cotovelo ao tossir ou espirrar;
•
Indivíduos com síndrome gripal devem evitar entrar em contato com outras
pessoas suscetíveis;
•
Indivíduos com síndrome gripal devem evitar aglomerações e ambientes fechados;
•
Manter os ambientes ventilados;
•
Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
•
Indivíduos com suspeita ou confirmação de gripe devem ficar em repouso,
utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos.
Cuidados
em Creches e Classes de Pré-Escola:
•
Encorajar cuidadores e crianças a lavar regularmente as mãos e os brinquedos
com água e sabonete/sabão;
•
Encorajar os cuidadores a lavar as mãos após contato com secreções nasais e
orais das crianças, principalmente quando a criança está com suspeita de
síndrome gripal;
•
Os cuidadores devem observar se há criança com tosse, febre e dor de garganta
providenciando, junto aos pais, o afastamento da mesma;
•
Evitar o contato da criança doente com as demais. Recomenda-se que a criança
doente fique em casa durante 14 dias, a fim de evitar a transmissão da doença,
devendo retornar à escola após a liberação médica;
•
Orientar os cuidadores e responsáveis pela Instituição que notifiquem a
respectiva Secretaria de Saúde Municipal caso observem um aumento do número de
crianças doentes com síndrome gripal ou com não comparecimento pela mesma
causa.
Providências
nas escolas:
•
Prover lixeira, preferencialmente, com acionamento por pedal, para o descarte
de lenços e lixo;
•
Prover, sempre que possível, dispensadores com preparações alcoólicas para as
mãos (sob as formas gel ou solução) e estimular a higienização das mãos após
contato com secreções respiratórias (alunos maiores);
•
Prover, sempre que possível, condições para higienização simples das mãos:
lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha,
papel toalha, lixeira com tampa e abertura sem contato manual;
•
Manter os ambientes ventilados;
•
Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies das salas de aula e demais
espaços da escola (classes, cadeiras, mesas, etc.);
•
Aparelhos e equipamentos de educação física também devem ser higienizados após
o uso.
Medidas
a serem implementadas no transporte de alunos:
•
Melhorar a ventilação do veículo para aumentar a troca de ar durante o
transporte.
•
As superfícies internas do veículo devem ser limpas e desinfetadas após a
realização do transporte de doentes ou suspeitos, se for o caso. A desinfecção
pode ser feita com álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro
desinfetante indicado para este fim.
Limpeza
e desinfecção nas escolas:
•
Sabe-se que o vírus da influenza é inativado pelo álcool a 70% e pelo cloro.
Portanto, preconiza-se a limpeza das superfícies, com detergente neutro seguida
da desinfecção com uma destas soluções desinfetantes.
Fonte: Seduc
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