A
Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade, na noite dessa terça-feira
(12), o Programa Universidade para Todos do Rio Grande do Sul, o ProUni RS, que
integra o Pacto Gaúcho pela Educação Profissionalizante, Técnica e Tecnológica.
Serão oferecidas inicialmente 250 vagas direcionadas a setores estratégicos
para o desenvolvimento do Estado e que necessitam de formação em nível
superior. O ingresso se dará por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
e outros critérios estabelecidos pelo conselho gestor, que, juntamente com a
Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs), estará
organizando o processo de seleção das instituições e dos alunos, bem como o
calendário de implantação do programa. A etapa final ficará a cargo das
instituições de ensino superior, de acordo com seus próprios critérios.
Para
o coordenador executivo do Pacto, o secretário da Ciência, Inovação e
Desenvolvimento Tecnológico (SCIT), Cleber Prodanov, a aprovação é um marco
importante na formação de jovens profissionais no Estado. "As vagas vão
possibilitar, mais do que nunca, que seja reorientado todo o processo produtivo
do RS", salienta. "Além disso, o ProUni gaúcho irá ampliar a rede de
universidades comunitárias focadas em uma formação mais técnica, tecnológica e
profissionalizante".
Para
concorrer a uma bolsa, além de ter cursado o ensino médio na rede pública ou em
escola privada na condição de bolsista integral, o estudante deve ter renda
familiar de, no máximo, três vezes o valor do menor piso regional pago no
Estado, morar no Rio Grande do Sul há pelo menos dois anos e não possuir
diploma universitário.
O
programa prevê cotas sociais, que serão regulamentadas por decreto, para
estudantes negros, índios e com deficiência. Foi assegurado, por meio de
emenda, o compromisso do Programa, através do seu Conselho Gestor, em buscar
estratégias específicas de acolhimento para inclusão de jovens oriundos dos
programas sociais, como Projovem, Proeja, Protejo, Jovem Aprendiz, RS Mais
Igual e Bolsa Família.
Como
contrapartida, os beneficiários das bolsas terão que reservar 20 horas por
semestre para iniciação científica ou extensão universitária, buscando integrar
a trajetória acadêmica com o mundo do trabalho e contribuir com o projeto de
desenvolvimento do Estado. Quem tiver aproveitamento acadêmico insuficiente,
abandonar o curso, trocar de instituição de ensino ou fraudar informações
perderá a bolsa.
Governo do Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário