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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Secretaria de Educação trabalha para reverter quadro de reprovação na Educação Básica do RS


Ao assumir a Pasta da Educação em janeiro de 2011 o secretário de Estado da Educação, Prof. Dr. Jose Clovis de Azevedo, analisou a série histórica das taxas de rendimento (aprovação, reprovação e abandono) do Estado e percebeu que os percentuais são semelhantes desde 1975. Nesse período todo, o índice oscilou entre 15,33% e 32,98%. Sendo assim, quando o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) divulgou no mês passado os resultados finais do Censo Escolar da Educação Básica 2011, o resultado, que coloca o Rio Grande do Sul na última posição de reprovação com 20,7% (envolvendo todas as redes de ensino), não foi uma surpresa para o secretário.
Segundo Azevedo, foi a partir da leitura destes dados que a Secretaria de Educação (Seduc) desencadeou o programa de reestruturação curricular do Ensino Médio, culminado com a implantação do Ensino Médio Politécnico na Rede Pública Estadual já em andamento neste ano. “Os índices são semelhantes em todo país. É só no Brasil e no Rio Grande do Sul que se aceita uma situação dessas como natural. Em nenhum outro país isso é encarado como se fosse uma coisa normal. Precisamos construir um novo senso comum na Educação”, salienta o secretário. Além disso, destaca que a responsabilidade é de todos os agentes educacionais, desde os gestores como secretários de Estados, diretores, professores, a família e o próprio aluno. “A responsabilidade é de todos. Mas nós que somos os educadores, que detemos os conhecimentos técnicos não podemos aceitar isso. O objeto do nosso trabalho é a aprendizagem. Se o aluno não aprende, fracassamos todos”, disse.
Neste contexto, o secretário iniciou um movimento “a favor da aprendizagem e contra a reprovação”, como ele próprio denominou. Em reunião com os gestores das 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CRE’s) informou que a reversão destes índices é o quarto eixo de gestão da Pasta. Os demais são: formação permanente dos professores, recuperação física das escolas, incluindo a modernização tecnológica e a valorização e o diálogo permanente com os educadores. A orientação para as CRE’s é que o debate seja realizado nas escolas em parceria com as universidades.

Fonte: Seduc

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