Alunos
exploram o aplicativo Deep ArtEffects
A proposta da atividade artística foi de pesquisa e interferência na visita ao primeiro Museu do Mundo, nascido na crise do Coronavírus. Os alunos do 1º ano do Ensino Médio da turma 112, do Instituto Estadual de Educação Érico Veríssimo de Três Passos – RS, (21ª Coordenadoria Regional de Educação), foram desafiados a explorar o aplicativo Deep ArtEffects. Instigados pela sua Professora do Componente Curricular de Artes, Professora Giovana Pfitscher visitaram de forma online, o primeiro Museu do mundo nascido durante a crise de coronavírus. As imagens recriadas pelos discentes foram surpreendentes, estando à disposição na Plataforma Google Sala de Aula (Classroom).
Surrealismo
de René Magritte vira polêmica nas aulas síncronas de Artes
É sabido que em 1928 o artista Surrealista René Magritte já havia pintado uma obra intitulada de “Os amantes”, onde é demonstrada anomalia, já que se trata de dois apaixonados. Nesta obra, existe uma barreira de tecido impedindo o abraço íntimo entre dois amantes, transformando um ato de paixão em isolamento e frustração. Concluiu-se que hoje estamos isolados, cada um na sua casa, sem contato físico. O debate deu entrosamento no grupo. Permitindo analisar a subjetividade dos sentimentos/emoções. Como nos comportava antes da Pandemia? Já não éramos isolados? Quantos amigos se têm realmente? Como anda nossa comunicação com o outro? Consigo ser eu mesmo (a) sempre? Por fim, conclui-se perante o fato é que esta Obra de 1928 apresenta-se muito atual. A insegurança em não entender a complexidade do outro ou de algo, favorece as formas superficiais de relacionamentos, deixando as pessoas sem conexão (sem assunto, sem perguntas, sem respostas).
Aula
de Artes: sincronia com emoções ocultas e inconsciente coletivo da humanidade
Utilizar da arte como uma ferramenta pedagógica que contribui para o desabafo oculto ou não, no meio da maior crise sanitária da humanidade é de importância imensurável para o emocional do nosso aluno. Através de leituras e releituras vamos seguindo nesta jornada que não é só nossa. Diz respeito ao inconsciente coletivo da humanidade.
Apesar do impacto da Pandemia de coronavírus na arte e na cultura ser grandioso, pelo fechamento de museus, galerias e centros culturais, escultores, fotógrafos, designers e ilustradores têm feito vários trabalhos que refletem sobre a amplitude da doença. “Encontramos estes trabalhos facilmente nas redes sociais”. “Criado o primeiro museu de arte do mundo, nascido durante a quarentena de coronavírus”, o perfil no Instagram do CAM (The Covid Art Museum) reúne acervo virtual com trabalhos de artistas (profissionais ou não) que se inspiraram no isolamento para fazer arte.
É nosso objetivo instigar e desafiar o olhar e a criatividade do nosso aluno e fazer com que ele expresse seus sentimentos e alivie suas tensões. Deve ser uma lição diária, saber lidar com os sentimentos e interpretar as imagens que nos bombardeiam cotidianamente.
Buscar a tecnologia digital como aliada em nossas aulas tem nos proporcionado uma estética linda, além de reforçar os cuidados para evitar o contágio deste vírus tão perverso, nossas aulas estão reforçando, resgatando, refazendo e direcionando nossos alunos a uma grande reflexão. Os questionamentos sobre as consequências de um longo período como esse, onde estamos à prova da imunidade física e imunidade emocional.
Nossos alunos têm produzido arte de forma tradicional e de forma digital. Esta última se mostrou muito eficaz com curiosas e criativas composições artísticas, que são encaminhadas para a professora pela plataforma do google Sala de Aula (Classroom). Durante as aulas online, estas composições artísticas são compartilhadas com a turma e fica sujeita a apreciação de todos os olhares, com intuito de análise e comentários.
Professora Giovana Pfischer
Confira abaixo as imagens:
Comunicação Social - 21ª CRE
